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sábado, 5 de junho de 2010

Estava ali eu sentada na margem do Tejo, presente e tão longe de tudo o que estava perto.
Estava longe, bem longe daquele lugar, eu encontrava-me algures do outro lado para além de tudo o que via até a linha do horizonte. O que estava lá, depois da linha, eu não sei… Não sei se fazia sol ou chuva, mas eu sei que do outro lado está um Tesouro, que pode dar origem a um belo arco-íris digno de uma pintura, daquelas exibidas num famoso museu.
É ele, que está lá, para além de tudo o que eu vejo e posso imaginar, têm estado sempre. Tão longe e tão perto, distante e tão presente. É curioso não?
O amor é assim mesmo, curioso.
Eu queria ter um retrato perfeito, e esse seria, se estivesse lá o meu próprio Sol a abraçar-me e ambos estar-mos naquele mesmo sítio, aquela mesma hora a contemplar a beleza do Tejo.
Hoje é apenas isso, as minhas palavras ficaram mudas, embora eu as quisesse gritar.


Amo-te mais que tudo , meu Filipe !
P.s. Bom estudo , meu amor !