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terça-feira, 23 de novembro de 2010


Confusão, é a palavra que impera dentro da minha cabeça. Sinto-me atordoada e sem ideias lúcidas, então estou confusa. Confusa em todos os poros do meu corpo, em todas as minhas células, não sei o porque e talvez nem haja uma razão obvia, eu queria paz e calma … mas não queria uma calma tão constrangedora e confusa. Queria uma calma, feliz , bonita a semelhança do paraíso, mas não… foi me dada esta calma que me perturba, ai vai embora, eu só queria que fosses embora e não levasses contigo as coisas que me dão a calma que desejo. Gostava que também ao ires embora, me devolvesses coisas do passado, momentos, horas e minutos, porque no passado parecia tudo mais possível, mais alcançável… e agora?! Tenho medo de olhar para o futuro, porque as vezes quando o faço é tudo vazio e desassossegado e eu não gosto dessas minhas visões. Tenho uma pontada de dor no meu peito, estou sozinha aqui no meu quarto e desejava estar sozinha e me sentir completamente satisfeita, mas não … estou sozinha, como em todas as outras noites e cada vez mais sinto a falta de um abraço, cada vez mais sinto falta de acordar e não ver a almofada do lado com alguém a dormir sobre ela, cada vez sinto mais falta da minha outra pessoa, da minha outra metade. E volto a dizer, tenho medo do futuro, porque o presente não está assim tão brilhante.  Contudo, o meu amor continua a ser o mesmo amor imenso e intenso.

Amo-te , F.  

1 comentário:

Moreira disse...

Belo texto ;) gostei