Tudo mudou tanto desde a noite em que partilhei contigo o tal pesadelo que me assustou, não mudou para pior as coisas só ficaram diferentes. Os meus sonhos acalmaram, mas eu andava cansada demais… Estávamos em Junho e eu andava ansiosa , já faltava pouco tempo para a apresentação do meu trabalho de final de curso e o estágio também estava praticamente no fim, mas ainda assim eu estava tão cansada.
Acordei cedo, como do costume o relógio marcava as 7 horas da manhã… ainda com os olhos fechados tentei alcançar-te, mas tu não estavas lá e o teu lado da cama já estava frio. Abri de imediato os olhos, tu nunca te levantavas antes de mim… Saltei da cama, corri até a cozinha… não estavas lá, espreitei na sala e também não estavas. Tentei ligar a primeira vez para o teu telemóvel e não obtive qualquer resposta, deixei mensagem após o sinal:
-Filipe, onde estás? Assim que puderes diz-me algo.
Quando olhei para o relógio reparei que já estava a ficar tarde para mim, corri para o quarto e peguei nas primeiras peças de roupa que me vieram a mão. Desta vez peguei no telemóvel para mandar mensagem a A. Que para além de minha amiga era a minha companheira de estágio.
-Desculpa, estou atrasada. – Recebi passado um minuto a resposta.
-Não faz mal, eu também me atrasei. - Disse a A.
Vesti-me e dei apenas um jeito ao cabelo, peguei numa maçã e saí porta fora. Corri até a paragem enquanto ia a olhar para toda a parte na esperança de te ver. Mas não, não estavas em parte nenhuma. Olhei para o telemóvel e nada teu.
Após 10 minutos de espera chegou o Bus e passado 15 minutos estava eu na estação do Metro, a A. Já lá estava e recebeu-me com o típico sorriso matinal mas entendeu logo que algo em mim estava errado.
-O que se passa ? – Perguntou-me ela.
- A. Ele desapareceu.
A expressão alterou-se, ficou alarmada.
- Como assim desapareceu?
-Quando acordei de manhã ele já não estava a dormir, não estava em casa e não atende as minhas chamadas.
-Têm calma, ele deve estar a preparar alguma surpresa.
-Não sei tenho medo.
-Vá não penses nisso.
E chegou o nosso metro , chegamos ao destino e eu ainda continuava a olhar em redor. Tivemos de fazer aquele caminho a pé de todos os dias, confesso que custou mais. Aliás, este dia custou muito a passar eu estava completamente apagada.
Chegou as 17horas e eu senti um certo alivio.
Ai sim, quase corri para o metro… quase corri para apanhar o bus. Quando estava na Avenida ouvi alguém chamar o meu nome, mas pensei que era de mim porque como sempre levava os fones nos ouvidos. E voltei a ouvir chamar.
- Andreia ! Andreia ! Olhei e voltei a olhar , era a tua voz … Estavas do outro lado da estrada, a olhar para mim de forma estática.
Atravessei a rua a correr, o sinal estava vermelho para mim e quando olhei para ti estavas a levar as mãos a cabeça. E no segundo a seguir estavas a segurar a minha mão e eu encontrava-me estendida no chão o meu olhar estava turvo e senti-me a flutuar, quase a tocar as nuvens mas eu bem vi as tuas lágrimas a escorrerem.
-Desculpa amor, desculpa amor. – Dizias tu super aflito.
Eu não conseguia falar, não conseguia chorar e estava sem forças.
-Por favor, fala comigo. Por favor! E quando consegui falar …
-Porque me fizeste isso ? – E ai sim, consegui desfazer-me em lágrimas.
-Eu só queria pensar, eu não te queria fazer mal… nunca pensei que isso te acontecesse.
-Diz que me amas.
-Eu te amo.
-Hoje tive dúvidas disso, de verdade…
Eu continuava estendida no chão, ao fundo ouvia as sirenes elas estavam cada vez mais próximas. Até que as ouvi a berrar aos meus ouvidos e um paramédico soltou a tua mão da minha. Tu deste um paço para trás, afastaste-te por segundo e quando eu estava na maca voltaste para perto de mim.
-Me desculpe, eu não te quero perder! – Eu nunca te tinha visto assim.
-Será que podemos falar disso em outra altura, por favor? – Eu pedi-te
-Claro, claro que podemos. – Os teus olhos mostravam angústia pelo que estava a acontecer.
Entraste comigo na ambulância e só me deixaste quando eu fui levada para fazer exames, tinha de ficar internada por uns dias. Ainda não tinhas voltado para perto de mim e eu estava tentar organizar as minhas ideias, quando tu entras no quarto.
-Andreia …
-Filipe…
-Como você se sente ?
-Amassada. – Disse eu com um certo humor
-Você sempre têm de brincar com coisas sérias?
-Já te disse que eu nunca brinco com coisas sérias.
-E agora já podemos falar?
-O que tens para me dizer?
-Para além de querer te pedir desculpa , eu te quero explicar o porquê de hoje eu ter sumido.
-Espero que tenhas uma boa justificação, porque a custa disso olha onde estamos.
-Desculpa…
-Pará de me pedir desculpa e diz-me o porquê …
-Estava com dúvidas…
-Estavas com dúvidas? Sobre o quê?
-Sobre você. – Agarraste a minha mão.
-Sobre mim, porquê?
-Você anda estranha neste últimos dias… parece que já nem me ama. Eu não entendo porque, existe alguém?
-Existe ! Existes tu e monte de trabalho, tu sabes bem que eu tenho andado cansada, tu sabes.
Eu sinto o mesmo por ti, ainda tens dúvidas? Quase morri a tentar chegar aos teus braços!
-Eu sei amor, compreendo se não me perdoar.
-Eu perdoo-te, mas não quero que nunca mais voltes a repetir a brincadeira.
-Eu te amo, eu te amo mesmo.
-Eu também, apesar de tu as vezes seres o que és.
Os meus pais entraram no quarto e tu mesmo assim não largaste a minha mão, olhaste-me nos olhos e eles falaram por ti. Consegui ler…
-Eu não te vou largar.
E eu respondi-te com um sorriso.
Agora estávamos ali os dois , eu deitada numa cama e tu ao meu lado a dares-me força.
Agora ia ser mais difícil, estes dias eram preciosos não só para nós como para mim. Queria tanto que eles passassem rápido, mas tanto.
(…)
P.s.- Esta história é fictícia , apenas os personagens e sentimentos são reais.
Acordei cedo, como do costume o relógio marcava as 7 horas da manhã… ainda com os olhos fechados tentei alcançar-te, mas tu não estavas lá e o teu lado da cama já estava frio. Abri de imediato os olhos, tu nunca te levantavas antes de mim… Saltei da cama, corri até a cozinha… não estavas lá, espreitei na sala e também não estavas. Tentei ligar a primeira vez para o teu telemóvel e não obtive qualquer resposta, deixei mensagem após o sinal:
-Filipe, onde estás? Assim que puderes diz-me algo.
Quando olhei para o relógio reparei que já estava a ficar tarde para mim, corri para o quarto e peguei nas primeiras peças de roupa que me vieram a mão. Desta vez peguei no telemóvel para mandar mensagem a A. Que para além de minha amiga era a minha companheira de estágio.
-Desculpa, estou atrasada. – Recebi passado um minuto a resposta.
-Não faz mal, eu também me atrasei. - Disse a A.
Vesti-me e dei apenas um jeito ao cabelo, peguei numa maçã e saí porta fora. Corri até a paragem enquanto ia a olhar para toda a parte na esperança de te ver. Mas não, não estavas em parte nenhuma. Olhei para o telemóvel e nada teu.
Após 10 minutos de espera chegou o Bus e passado 15 minutos estava eu na estação do Metro, a A. Já lá estava e recebeu-me com o típico sorriso matinal mas entendeu logo que algo em mim estava errado.
-O que se passa ? – Perguntou-me ela.
- A. Ele desapareceu.
A expressão alterou-se, ficou alarmada.
- Como assim desapareceu?
-Quando acordei de manhã ele já não estava a dormir, não estava em casa e não atende as minhas chamadas.
-Têm calma, ele deve estar a preparar alguma surpresa.
-Não sei tenho medo.
-Vá não penses nisso.
E chegou o nosso metro , chegamos ao destino e eu ainda continuava a olhar em redor. Tivemos de fazer aquele caminho a pé de todos os dias, confesso que custou mais. Aliás, este dia custou muito a passar eu estava completamente apagada.
Chegou as 17horas e eu senti um certo alivio.
Ai sim, quase corri para o metro… quase corri para apanhar o bus. Quando estava na Avenida ouvi alguém chamar o meu nome, mas pensei que era de mim porque como sempre levava os fones nos ouvidos. E voltei a ouvir chamar.
- Andreia ! Andreia ! Olhei e voltei a olhar , era a tua voz … Estavas do outro lado da estrada, a olhar para mim de forma estática.
Atravessei a rua a correr, o sinal estava vermelho para mim e quando olhei para ti estavas a levar as mãos a cabeça. E no segundo a seguir estavas a segurar a minha mão e eu encontrava-me estendida no chão o meu olhar estava turvo e senti-me a flutuar, quase a tocar as nuvens mas eu bem vi as tuas lágrimas a escorrerem.
-Desculpa amor, desculpa amor. – Dizias tu super aflito.
Eu não conseguia falar, não conseguia chorar e estava sem forças.
-Por favor, fala comigo. Por favor! E quando consegui falar …
-Porque me fizeste isso ? – E ai sim, consegui desfazer-me em lágrimas.
-Eu só queria pensar, eu não te queria fazer mal… nunca pensei que isso te acontecesse.
-Diz que me amas.
-Eu te amo.
-Hoje tive dúvidas disso, de verdade…
Eu continuava estendida no chão, ao fundo ouvia as sirenes elas estavam cada vez mais próximas. Até que as ouvi a berrar aos meus ouvidos e um paramédico soltou a tua mão da minha. Tu deste um paço para trás, afastaste-te por segundo e quando eu estava na maca voltaste para perto de mim.
-Me desculpe, eu não te quero perder! – Eu nunca te tinha visto assim.
-Será que podemos falar disso em outra altura, por favor? – Eu pedi-te
-Claro, claro que podemos. – Os teus olhos mostravam angústia pelo que estava a acontecer.
Entraste comigo na ambulância e só me deixaste quando eu fui levada para fazer exames, tinha de ficar internada por uns dias. Ainda não tinhas voltado para perto de mim e eu estava tentar organizar as minhas ideias, quando tu entras no quarto.
-Andreia …
-Filipe…
-Como você se sente ?
-Amassada. – Disse eu com um certo humor
-Você sempre têm de brincar com coisas sérias?
-Já te disse que eu nunca brinco com coisas sérias.
-E agora já podemos falar?
-O que tens para me dizer?
-Para além de querer te pedir desculpa , eu te quero explicar o porquê de hoje eu ter sumido.
-Espero que tenhas uma boa justificação, porque a custa disso olha onde estamos.
-Desculpa…
-Pará de me pedir desculpa e diz-me o porquê …
-Estava com dúvidas…
-Estavas com dúvidas? Sobre o quê?
-Sobre você. – Agarraste a minha mão.
-Sobre mim, porquê?
-Você anda estranha neste últimos dias… parece que já nem me ama. Eu não entendo porque, existe alguém?
-Existe ! Existes tu e monte de trabalho, tu sabes bem que eu tenho andado cansada, tu sabes.
Eu sinto o mesmo por ti, ainda tens dúvidas? Quase morri a tentar chegar aos teus braços!
-Eu sei amor, compreendo se não me perdoar.
-Eu perdoo-te, mas não quero que nunca mais voltes a repetir a brincadeira.
-Eu te amo, eu te amo mesmo.
-Eu também, apesar de tu as vezes seres o que és.
Os meus pais entraram no quarto e tu mesmo assim não largaste a minha mão, olhaste-me nos olhos e eles falaram por ti. Consegui ler…
-Eu não te vou largar.
E eu respondi-te com um sorriso.
Agora estávamos ali os dois , eu deitada numa cama e tu ao meu lado a dares-me força.
Agora ia ser mais difícil, estes dias eram preciosos não só para nós como para mim. Queria tanto que eles passassem rápido, mas tanto.
(…)
P.s.- Esta história é fictícia , apenas os personagens e sentimentos são reais.
Amo-te mais que tudo, F.
51 comentários:
bem, que história :o
Mas vá, o importante é o que tu sentes!
Luta por voces querida
um bocado a favor ahah
sum 41 - with me :)
Que lindoo princesa :D
Está fabulosa !
Amei ;)
Amei **
Amei completamente, apesar de ser ficticia tem duas coisas bem importantes que são verdadeiras, as personagens que são vocês e os sentimentos que vocês transportam . Está absolutamente linda e emocionante a história que aqui escreveste .
Beijinho grande *
mesmo s:
ohm, obrigada *.*
que PERFEIÇÃO querida :o
OBRIGADA querida! <3
;) .
Na verdade eu meti conversa com ele á pouco tempo, mas não me pareceu muito empolgado, "amigos"? disse eu, e ele disse "Claro :D" -.- até hoje nada mais !
Amei mesmo *.*
obrigada a sério!
é mesmo, super assustador xD
que fofinha *.*
mas a sério querida, continua mesmo. escreves lindamente , acredita !
ps: amo a música zx
estás a ser mesmo querida! bem, eu vou desligar o computador e tentar não pensar nisto.
Já não tenho mais força para continuar atrás doce!
Apenas vivo com aquilo que sinto no meu coração..até ao dia em que ele decidir deixar o P de parte!
ah isso não $: acontece-te?
a mim acontece tipo parece que vou a cair, acordo bué assustada e tá tudo na mesa
* mesma
obrigada querida :$
a história está linda mesmo , adoro ! :3
também não sei , foi uma amiga que o meteu assim :s
aprendi contigo então *.*
pois é, é mesmo linda !
Toda a gente me diz o mesmo!
E por mais que eu tente meter isso na cabeça, não dá, é mais forte do que eu ! :x
sim, se puderes arranjar, agradeço (:
a figueira é, sem dúvida (:
o teu é mesmo perfeitinho :o
vou seguir *-*
de nada *-*
obrigada :$
isso já não xd
que querida *-*
Acho pois, se dizes que a historia ainda permanece continua a escreve-la e a vive-la. Não desistas porque por mais dificil que seja nota-se que voces se amam .
Beijinho *
é no código querida
Faz tu a ele. Eu raramente faço porque não tenho ideias :(
Encheu a sala com velas e tivemos a dançar :$:$
Então diz-lhe para ele te fazer uma surpresa :P
pois, isso mesmo :/
Continuares a contar os meses? Na minha opinião é bom.
O vídeo está tão fofinho!! :D
Deve ter dado um trabalhão :D
bora,bora!
A quanto tempo não estão juntos?
10 horas?! Fogo isso é muita hora :P
Mas valeu a pena porque está FANTÁSTICO! :D
Como assim querida? Nunca se viram? Nunca foram passear ou outra coisa qualquer?
AH! Assim tem mais lógica.
Não entendo o porque de julgarem, a vida é vossa.
Deve ser complicado mas sem dúvida que isso é amor :D
que tonta , ahah :D
vamos p a alemanha, ou ny, ou inglaterra, ou paris, ou grecia, ...
eu tbm, mas deve de ser uma cidade cheia de confusao :)
Ele está onde?
É um sitio para onde não vou nem que me paguem a viagem xD
e ainda dá (:
claro que sim, obrigada.
não não, não aprendemos logo tudo quando nascemos -^
A Vida continua :)
DEMAIS!
Não gosto do Brasil :p
essa é que é essa! adorei, está lindo :)
sim sim, e olha que sou uma teimosa (;
ai que estranho $:
eu mesmo agora assusto-me bué xD
óh pronto, tá bem :b
Enviar um comentário